Sugestões de filmes para Filosofia

SUGESTÕES DE FILMES PARA FILOSOFIA:

  • Em nome da Rosa: Peter Mullan, Inglaterra-Irlanda, 2002. Na Irlanda dos anos 1960, quatro mulheres são mandadas para um convento por seus familiares para expiar seus pecados. Baseado em história real, o filme mostra a intolerância religiosa e a rigidez das normas em sociedade. Cultura, Religião. 

  • Janela da alma: Walter Carvalho e João Jardim, Brasil, 2002. Documentário sobre o olhar no mundo contemporâneo, com depoimentos de pessoas que tem algumas deficiência visual, como o escritor José Saramago, o vereador mineiro Arnaldo Godoy, o diretor alemão Win Wenders, o músico Hermeto Paschoal e o fotógrafo franco-esloveno Eugen Bavcar, que é cego. Verdade.

·        O SÉTIMO SELO: Ingmar Bergman, Suécia, 1957. De volta das Cruzadas, na época da peste negra e da Inquisição. O cavaleiro Antonius encontra a Morte, que o desafia para uma partida de xadrez. Razão, Verdade.

·        DIAS DE NIETZCHE EM TURIM: Julio Bressane, Brasil, 2001. O filme mostra o período vivido pelo filósofo alemão Friedrich Nietzsche na cidade de Turim, entre 1888 e 1889, durante o qual ele escreveu alguns textos mais importantes. Filosofia.

  • ADVOGADO DO DIABO:Taylor Hackford, EUA, 1997. Jovem e talentoso advogado da Flórida é contratado pelo dono da maior empresa de advocacia de Nova York, para defender o autor de um triplo assassinato. Apesar da desaprovação da mãe e da mulher, o jovem está dis´posto a tudo pelo sucesso na nova cidade. Ética.

  • MORTE EM VENEZA: Luchino Visconti, Itália,1971.Em meio a uma crise existencial, o compositor Gustave Aschenbach viaja para Veneza, onde se apaixona por um garoto adolescente, Tadzio. Seu fascínio pelo belo se contrapõe à pobreza que o cerca. Tudo concorre para que Gustave se sinta mais incompatível com o mundo, acentuando sua crise.Razão.

  • A ROSA PÚRPURA DO CAIRO: Woody           Allen, EUA,1985. Na época da Grande Depressão americana, a garçonete Cecília, viciada em cinema, é tomada de assombro quando o astro principal do filme a que assiste sai da tela para conhecê-la. Verdade, Conhecimento.

  • AS INVASÕES BÁRBARAS: Denys Arcand, Canadá-França, 2003. Vivendo seus últimos dias, o militante socialista Rémy recebe o carinho dso amigos e familiares e faz um balanço de sua vida e de sua geração- a geração pós-anos 1960. Conhecimento, Ética.

  • O ENIGMA DE KASPAR HAUSER: Werner Herzog, Alemanha, 1974. Homem que aparenta não ter tido contato com a civilização, surge na cidade de Nuremberg e aos poucos toma consciência da estranheza que causa à sociedade, ao mesmo tempo que é repelido por ela. Razão, Conhecimento.


  • NÓS QUE AUI ESTAMOS POR VÓS ESPERAMOS: Marcelo Masagão, Brasil, 1999. Documentário. Filme feito com fragmentos biográficos de pequenos e grandes personagens que viveram no século xx. O filme põe em discussão o caráter banal que a morte adquiriu no século xx até os nossos dias. Conhecimento, Artes, Política.
 Colaboração: Sandra Santos

TARSILA DO AMARAL NO MUNDO CONTEMPORÂNEO


1 TÍTULO DO PROJETO: TARSILA DO AMARAL NO MUNDO CONTEMPORÂNEO
  
2 APRESENTAÇÃO

Propor situações de aprendizagens significativas, visando assim contribuir para o ensino de arte na escola; bem como experimentar e conhecer instrumentos e procedimentos diversos, nos trabalhos pessoais, apreciando e contextualizando com todo o grupo de alunos da série. Diante deste contexto é necessário construir uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e conhecimento estético respeitando a própria produção e dos colegas; articulando a percepção, a imaginação e a reflexão ao realizar as produções em arte.
O projeto será aplicado no Instituto de Educação Tarsila do Amaral, numa turma de 8ª série do ensino fundamental, sendo que a turma é composta de 38 alunos, na faixa etária de 12 aos 14 anos. A turma é bastante ativa, apresentando dificuldades para concentrar-se, porém realiza atividades com empenho e dedicação.
O espaço disponível para as aulas de artes são a própria sala de aula dos alunos,  ou a sala para Artes Visuais que a escola dispõe. Temos também biblioteca, com bibliotecária; o que possibilita a realização de trabalhos, de pesquisa extraclasse; além do Laboratório de Informática, que poderá ser usado para pesquisa em diferentes sites sobre o assunto.

3 OBJETIVOS

·    Entender a arte como forma de construção poética, que adquire sentido em um contexto sócio cultural.
·    Estabelecer relações entre uma produção artística e seu período histórico.
·    Reconhecer a pluralidade e a diversidade cultural, através de manifestações artísticas produzidas na contemporaneidade e na história, bem como refletir sobre imagens presentes na mídia.
·    Elaborar produções artísticas, utilizando elementos básicos da linguagem visual.
·    Abordar a leitura de imagem de forma contextualizada.
· Conhecer e apreciar algumas das obras da artista Tarsila do Amaral.


4 JUSTIFICATIVA / RELEVÂNCIA
O tema do Projeto foi sugerido pela professora da turma dando assim continuidade ao Plano de Estudos da disciplina. A proposta de situação de aprendizagem propõe uma sequência de apreciação-pesquisa-produção-reflexão a partir do diálogo entre as diferentes linguagens da arte (vídeo, desenho, pintura, colagem e fotografia) tendo como objetivo conhecer e estudar as obras da artista Tarsila do Amaral.
Partindo de indagações básicas como: Que tipo conhecimento caracteriza a arte? Qual a função da arte na sociedade? Que contribuições específicas que arte traz para a educação do ser humano? Que contribuições da arte podem ser significativas e vivas dentro da escola? Como podemos contextualizar ensino de arte, contribuindo assim para a formação de um pensamento baseado na abordagem triangular de Ana Mae Barbosa, que contempla apreciação (ver), produção (fazer) e contextualização (estabelecer relações)?
Diante de tantas questões relevantes, percebo a importância deste projeto, desafiando assim meus alunos a conhecer e entender as diferentes formas de manifestações artísticas dentro de um contexto social.
Precisamos levar a arte que hoje está circunscrita a um mundo socialmente limitada a se expandir-se, tornando-se patrimônio da maioria e elevando  o nível de qualidade de vida da população.”   Ana   Mae   Barbosa
Através da formação de crianças e jovens, o ensino de arte, deve possibilitar o contato com o universo artístico e suas linguagens: arte visual, teatro, dança música e literatura.  Porém percebe-se que na prática o ensino de artes passa por sérios problemas, muitas vezes não sendo valorizado.  
Em muitas de nossas escolas, os profissionais destinados ao ensino de arte não apresentam formação, e a carga horária destinada ao ensino de artes é pequeno, demonstrando a desvalorização desta disciplina.
Atualmente muito tem se discutido a respeito desse assunto, é preciso entender que a arte como ramo do conhecimento em mesmo pé de igualdade que as outras disciplinas dos currículos escolares. É preciso reconhecer que arte exerce papel fundamental na educação, é agente de transformação e de conscientização da sociedade.
Precisamos ter consciência que através do fazer artístico e a fruição estética contribuem para o desenvolvimento de crianças e jovens, aceitar que o fazer artístico e a fruição estética contribuem para o desenvolvimento de crianças e de jovens é ter a certeza da capacidade que eles têm de ampliar o seu potencial cognitivo e assim conceber e olhar o mundo de modos diferentes. Esta postura deve estar internalizada nos educadores, a fim de que a prática pedagógica tenha coerência, possibilitando ao educando conhecer o seu repertório cultural e entrar em contato com outras referências, sem que haja a imposição de uma forma de conhecimento sobre outra, sem dicotomia entre reflexão e prática.

5 ESTRATÉGIAS  DE AÇÃO E DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES
Através do projeto pretendo abordar questões relevantes sobre o período histórico em que viveu Tarsila do Amaral, criando assim condições para que os alunos conheçam um pouco da vida e obras da artista. A partir daí proporcionar aos alunos contato com as obras, bem como leitura de imagem, releitura. As obras sugeridas serão: Abaporu, A negra, Operários, A família, Autorretrato,  Pescadores, Ovo ou Urutu, Sol Poente.

6 PROCEDIMENTOS E METODOLOGIAS
 Seguindo a abordagem triangular proposta pela Ana Mae Barbosa, tendo como base a apreciação, a produção e a contextualização, pretende-se desafiar a turma a estudar, conhecer obras da artista e depois criar suas próprias obras. Para isso, seguiremos um roteiro:
·  Apresentação de slides e vídeo sobre a artista Tarsila do Amaral, onde os alunos conheceram um pouco da vida da artista e as fases da pintura no Brasil.
·  Apresentação de um clipe, abordando a leitura de imagens, através da música.
·  Discussão sobre releitura, cópia e apropriação, seguindo a análise de releituras de obras famosas feitas por diferentes artistas através de uma apresentação em Power point, utilizando projetor multimídia.
·  Pesquisa na internet sobre a artista e suas obras,  momento lúdico com jogos online e uso de manipulação de imagens .
· Aproveitamento de materiais reciclados para a releitura das obras.
·  Organização de grupos para a releitura de algumas obras da artista como: A negra, A família, Operários, Abaporu, Autorretrato, Pescadores, Ovo ou Urutu, Sol Poente.

7 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DAS AULAS: (4 encontros de um período cada).

1º encontro: Apresentação do projeto e discussão sobre assuntos que iremos trabalhar. Após assistiremos um vídeo sobre a vida de Tarsila do Amaral, conhecendo um pouco de sua vida e obras.
 Abordaremos de forma rápida, a leitura de imagem, cópia, apropriação, assistindo o clipe da Banda Hold Your Horses com a música 70 Million, e após uma apresentação em Power point com algumas releituras feitas por alguns artistas.
2º encontro: Pesquisa na internet sobre a artista e suas obras e momento lúdico com jogos online.
3º encontro: Organização dos grupos para releituras de algumas das obras da artista, seguindo alguns critérios de escolha: Pintura em tempera, colagem, grafite, colagem, fotografia, manipulação de imagens.
4º encontro:  Continuação dos trabalhos da aula anterior, seguindo as obras de cada grupo.   Apresentação das obras produzidas pelos alunos, possibilitando assim a apreciação e contemplação por parte dos alunos, socializando os trabalhos. Faremos um momento de reflexão sobre as releituras feitas, onde cada aluno poderá dizer como se sentiu ao realizar as atividades.
Após esse encontro, exposição das obras, dando oportunidade das outras séries apreciarem os trabalhos da turma.

8 RECURSOS UTILIZADOS
 Para desenvolver o presente projeto usaremos os recursos disponíveis na escola como: projetor multimídia, sala de informática e computadores pelo grupo que trabalhará a manipulação de imagens. Além desses recursos disponíveis também usaremos material de uso comum das aulas de arte como: têmpera, pincéis, cola jornal, revistas, máquina fotográfica, impressora, folha tamanho A3, lápis de cor, giz de cera, giz pastel, tinta acrílica; bem como materiais recicláveis trazidos pelos alunos.

9 AVALIAÇÃO

HOFFMANN (1993), entende avaliação como uma ação provocativa do professor, desafiando o aluno a refletir sobre as experiências vividas, a formular e reformular hipóteses, direcionando para um saber enriquecido.
Para mim a avaliação  é um processo de reflexão sobre  nossa prática, considerando o que se aprende e como se aprende, mais do que dar uma nota serve para diagnosticar, como também repensar nossa prática. O ato de avaliar não pode ser entendido como um momento final do processo em que  se verifica o que o aluno alcançou. A questão não está, portanto, em tentar uniformizar o comportamento do aluno, mas em criar condições de aprendizagem que permitam a ele, qualquer que seja seu nível, evoluir na construção de seu conhecimento.
Considero importante dentro do processo de avaliação, a auto avaliação  dos aluno pois faz com que eles possam refletir, repensar e rever sua participação no processo.
 
1o REFERENCIAS:

BARBOSA, Ana Mae. (Org.) Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo: Cortez, 2002.

HERNANDEZ, Fernando, Cultura Visual, mudança educativa e projeto de trabalho. Porto Alegre: Artmed, 2000.

 Mirian Celeste Martins - Projetos em Ação no Ensino de Arte Documento Word

Sandra Corassa - Planejamento de Ensino PowerPoint

Vídeos do youtube

 Sites com obras da artista Tarsila do Amaral

Textos sugeridos pela Disciplina na plataforma.

Sites para pesquisa:







 Colaboração: Véra Wagner

          Obras Escolhidas para a releitura:


MULTICULTURALISMO E O ENSINO MÉDIO

Sendo a área de Artes, rica em possibilidades e apta a articular com as demais áreas, podemos então organizar projetos educacionais que contemplem a interdisciplinaridade e o Multiculturalismo.

Compreendendo que o Multiculturalismo assume diversas formas no campo artístico, sem desviar-se do caráter engajado e intervencionista, percebe-se seu papel na construção do conhecimento artístico/cultural dos educandos. Conforme os PCNs do Ensino Médio: “Conhecer arte no Ensino Médio significa os alunos apropriarem-se de saberes culturais e estéticos inseridos nas práticas de produção e apreciação artísticas, fundamentais para a formação e o desempenho social do cidadão” (BRASIL, p.46,1998).

Portanto confirma-se a importância do currículo escolar na construção do conhecimento artístico do aluno, currículo esse que deve propiciar/evidenciar a temática “Multicultural” desde o Ensino Fundamental e consequentemente aprofundado no Ensino Médio.

A aplicação de projetos educacionais traz a necessidade de estabelecer diversas parcerias entre professores responsáveis pelas demais disciplinas, sem, no entanto, perder o foco e a especificidade de cada uma. Essa parceria é valida com o intuito de propiciar ao aluno a ampliação de seu universo cultural. Desta forma “os momentos de disciplinar idades ou de trânsitos entre fronteiras de conhecimento, objetivam uma educação transformadora e responsável, preocupada com a formação e identidade do cidadão” (PCNs EM, p.49).

Ana Mae nos traz uma visão multicultural do ensino da arte, apresentada na Proposta Triangular, sem, no entanto, aprofundar-se na questão metodológica e teórica. Conforme Barbosa (1994, p.33) a educação em arte “[...] deve exercer o principio democrático de acesso à informação de todas as classes sociais, propiciando-se na multiculturalidade brasileira uma aproximação de códigos culturais dos diferentes grupos”. Destacava [...] a idéia de reforçar a herança artística  e estética dos alunos com base em seu meio ambiente, (advertindo que) se não for bem concluída, pode criar guetos culturais e manter os grupos amarrados aos códigos de sua própria cultura sem possibilitar decodificações de outras culturas.”(BARBOSA,1994,p.24)


BARBOSA, A. M. A imagem no ensino da arte. 2. ed. São Paulo:Perspectiva. 1994.
BRASIL, Secretaria de Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio: pluralidade cultural/orientação sexual. Brasília. DF, 1997. V.10.


Disponível em:
Acesso em Janeiro/2012
Colaboração de Roseli Souza

MOSTRA CULTURAL

SUSTENTABILIDADE NA PRÁTICA


Projeto: Sustentabilidade na prática
Professora: Daniela Dávila

Objetivos:
#Desenvolver uma postura crítica frente à realidade, à informação e aos valores veiculados pela mídia
#Desenvolver a capacidade de liderança, a responsabilidade social e o companheirismo necessários para operar mudanças positivas
# Valorizar o uso adequado dos recursos disponíveis
#Contribuir para o desenvolvimento de atitudes de preservação do meio ambiente em ações cotidianas (cuidado com o ambiente escolar, atitudes de não consumismo, de não desperdício e de reciclagem de material)
#Estimular a reflexão e a busca por soluções sustentáveis
                                                                                                                                             
Antes de introduzir o tema sustentabilidade é preciso ter em mente que o caminho entre o discurso e a prática é longo, mas gratificante.A discussão sobre sustentabilidade percorre o Ensino Fundamental I com perspectivas diferentes em cada ano. Os alunos vão a campo investigar e constatar o que foi debatido em sala de aula e, depois, são estimulados a pensar em ações sustentáveis. Preparar cidadãos críticos e conscientes é necessário, pois, os alunos percebem que pequenas ações individuais e coletivas contribuem para a melhoria da qualidade de vida, tornando concreta a ideia de pensar globalmente e agir localmente.

Peça teatral

Para iniciar o projeto pensou-se na produção de uma peça de teatro com o tema do desperdício. Ela pode ser apresentada para as outras turmas do Ensino Fundamental I.
Logo divida a turma em grupos, e cada um escolhe como vai atuar: direção, figurino, produção, divulgação, encenação ou trilha sonora. Disponibilize horários específicos para os ensaios e para as demais equipes executarem suas atividades (produção de folders e cartazes, escolha roupas, músicas e outras). Estimule a turma a pesquisar obras e textos que abordam a questão do desperdício e sugira a adaptação de uma obra.

 Música para sensibilizar

Organize os alunos em grupos, trios ou duplos e proponha a criação de uma paródia, com o objetivo de conscientizar sobre a importância do uso consciente dos recursos. Apresente diferentes estilos musicais e canções consagradas para que os alunos possam se inspirar. Antes que os alunos escrevam as letras, faça uma lista com ações conscientes que podem ser aplicadas no nosso dia a dia e promova a discussão entre eles.
 
Mão na Terra

Promova o envolvimento da comunidade escolar nas ações da escola.Todas as turmas ficam responsáveis pela criação e manutenção de uma horta mandala; nessa horta instalou-seuma cisterna para captar água da chuva e reduzir o consumo da rede pública; implementou-se  uma composteira para transformar restos orgânicos em adubo e utilizá-los na horta; ofereceu oficinas de produção de sabão ecológico; e estimulou a troca de sementes com alunos de outro Estado. 

Desfile de moda ecológico.

Na aula de artes mostre aos alunos que é possível produzir roupas com materiais recicláveis. Ofereça garrafas PET, lacre de latinhas de refrigerante, jornal, papel, plástico e outros materiais. Estimule a turma a usar plásticos e papéis como matéria-prima para vestidos. Já os lacres das latinhas podem se transformar em belos cintos, colares e bolsas. Marque uma data para os alunos apresentarem suas criações em um desfile ecológico. Chame os pais para assistirem.
Cidade sustentável.

 Proponha aos alunos a criação de uma cidade sustentável, onde exista equilíbrio entre as questões ambientais, sociais e econômicas. Faça com que reflitam sobre a localidade onde vivem, levantem demandas e busquem soluções. Aponte alguns exemplos, como o deslocamento por meio de bicicletas e caminhadas para pequenas distâncias.
Divida-os em grupos, de forma que cada um seja responsável por determinada área. Exemplos: transporte, saúde e meio ambiente. A cidade pode ser montada em uma grande maquete em lego ou com materiais recicláveis.
 

Biomas.

Promova uma discussão sobre os biomas brasileiros, como o Cerrado e a Mata Atlântica.
Peça para que pesquisem as características de cada bioma e estimule a leitura de textos atuais, estabelecendo a atividade pré-campo. Promova uma visita pedagógica e realize o Estudo de Meio. Assim, os alunos têm a chance de comprovar e comparar as informações obtidas durante o pré-campo.Na atividade pós-campo, os alunos deverão pensar em ações com o objetivo de conscientizar os demais estudantes, a comunidade e os pais.

 Impacto do homem no meio ambiente.

Na atividade pré-campo, os alunos deverão discutir e pesquisar sobre o impacto causado pelo homem ao meio ambiente. Para constatar o que foi discutido em sala de aula, a turma visita a cidade de Cubatão, em São Paulo, e observa regiões de manguezal, onde ficam evidentes os impactos provocados pelo homem ao meio ambiente. No retorno, a turma aponta sugestões e soluções para reduzir os impactos.
Promover uma visita ao centro de Coleta Seletiva da nossa cidade entrevista com os catadores e coletores de resíduos recicláveis.

Referencias:

BECKER. B.; MIRANDA, M. (orgs.). A geografia política do desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1997.
BURSZTYN, M. Para pensar o desenvolvimento sustentável.São Paulo: Brasiliense, 1993.
IANNI, O. Globalização e diversidade. In: FERREIRA, L.da C., VIOLA, E. (orgs), Incertezas de sustentabilidade na globalização. Campinas, SP: UNICAMP, 1995.
LEITE, Antônio, D. A energia do Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997.



PLANO DE HISTÓRIA ENSINO FUNDAMENTAL


PLANOS DE TRABALHO DE HISTÓRIA

PROFESSORA DANIELA DÁVILA

CARACTERIZAÇÃO (ENSINO FUNDAMENTAL I, II.)
Esse componente curricular oportuniza a análise e interpretação da realidade, através doconhecimento do passado, relacionando-o com situações vividas no presente e estabelecendopossíveis conexões com o futuro. Esse processo permite a compreensão de que as pessoasconstroem a história, ocupando um lugar de protagonistas, numa postura participativa,responsável e solidária e/ou submetendo-se aos protagonismos de outros, através de umapostura passiva e alienante.

Objetivo Geral:
Reconhecer que o conhecimento histórico é produto da interação entre as pessoas, com o meioe que fazemos parte desse processo.

Objetivos Específicos:
Reconhecer a si mesmo como sujeito histórico e agente de transformação.
Valorizar as ações coletivas que repercutem na melhoria das condições de vida da localidade.Identificar as ascendências e descendências das pessoas que pertencem a sua localidade,quanto à nacionalidade, etnia, língua, religião e costumes.Reconhecer a realidade como processo e, portanto, em constante transformação.Construir relações cidadãs através da participação em ações coletivas, contribuindo commelhorias na realidade em que está inserido.
Valorizar a identidade pessoal e coletiva, através dos estudos referentes às ascendências edescendências das pessoas quanto à historicidade, nacionalidade, etnia e cultura.Perceber as semelhanças e diferenças entre os acontecimentos passados com osacontecimentos contemporâneos nos aspectos locais, regionais, nacionais e globais.Reconhecer as influências dos acontecimentos do passado no presente e do presente no futuro,em dimensões pessoais e coletivas.

Conteúdos:
6º ANO:
Introdução ao estudo da história:
A pré-história: do surgimento do ser humano à invenção da escrita (Ásia, África, Europa eAmérica)
O surgimento das cidades: as primeiras cidades e os primeiros estados/reinos (Ásia, África,Europa e América)

7º ANO:
A América Pré-Colombiana
A África Medieval
A Europa Medieval
Idade Moderna na Europa: formação das Monarquias Nacionais – as Grandes Navegações –
Renascimento – Reforma Protestante
América Colonial
Brasil Colonial



8º ANO:
A era das revoluções: Revolução Inglesa, Revolução Industrial e Revolução Francesa
A Independência da América Espanhola e a Independência do Brasil
Brasil Império
Imperialismo do século XIX.

9º ANO
A proclamação da República no Brasil
A República Velha no Brasil
A Primeira Guerra Mundial
A Revolução Russa
O período Entre – Guerras
A Era Vargas no Brasil
A Segunda Guerra Mundial
A Guerra Fria
O Populismo no Brasil
A Ditadura Militar Brasileira


O PAPEL DO PROFESSOR NO INCENTIVO À LEITURA NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

 

Por que motivo às crianças, de modo geral, são poetas,
e, com o tempo, deixam de sê-lo?
(CARLOS DRUMONND DE ANDRADE, 1974). 

            Contar histórias e se interessar por elas são um dos poucos traços humanos verdadeiramente universais em todas as culturas, elas promovem a coesão social de grupos e servem como um valioso método de transmissão de conhecimentos para as diferentes gerações. Baseado nisso a escola tem o compromisso de garantir a seus alunos o acesso aos saberes lingüísticos e nesses enquadram-se a leitura. Pensar em atividades de incentivo a leitura nas séries iniciais do Ensino Fundamental é essencial, e ao Professor cabe o papel de incentivador e auxiliador dessas ações.
            É de conhecimento, porém, que ler é uma tarefa que esta longe de ser fácil, é mais cômodo assistir a um filme, a um programa de televisão, ou mesmo navegar na Internet, por isso o hábito de leitura é uma das tarefas mais importantes que a escola pode oferecer e desenvolver. A leitura é uma atividade de extrema importância para qualquer área de conhecimento, e está relacionada intimamente com o sucesso não apenas acadêmico, mas também social e econômico dos indivíduos, uma vez que alicerça sua capacidade de posicionamento a cerca de si mesmos e da realidade que os cercam, estimula sua criatividade e a percepção de variados pontos de vista.
            Pesquisas como as realizadas pela Câmara Brasileira do Livro, publicadas na Revista Nova Escola (agosto de 2006), apontam que 61% dos brasileiros entre 15 e 64 anos tem muito pouco ou nenhum contato com os livros, 30% localizam informações simples em uma frase, 37% localizam informações em textos curtos e apenas 25% estabelecem relações entre textos longos. A mesma reportagem posiciona o Brasil como um dos países onde o hábito da leitura ainda é muito pouco valorizado, os brasileiros lêem em média 1,8 livros por ano, enquanto os franceses lêem sete, entre os americanos e os italianos a média é de cinco livros.
            A escola é um espaço social e como tal deve ser o local próprio para que sejam construídos conhecimentos, habilidades, competências e mudanças de comportamento, visando o desenvolvimento de uma consciência crítica e reflexiva nos sujeitos a ponto de que estes sejam capazes de transformar a realidade. A escola atual pressupõem a educação escolar como parte integrante da sociedade, contribui para a democratização das relações de poder e conseqüentemente para a melhoria da qualidade de ensino. Nesse sentido cabe a escola, mais efetivamente aos seus educadores, a tarefa de preparação do ato de ler, que passa não apenas pela ação visual-motora, mas requer um reconhecimento das vivências culturais do público a quem se destina.
            Nesse sentido afirma Maria da Glória Bordini e Vera Teixeira de Aguiar (1993), que,
A formação escolar do leitor passa pelo crivo da cultura em que este se enquadra. Se a escola não efetua o vínculo entre a cultura grupal ou de classe e o texto a ser lido, o aluno não se reconhece na obra, porque a realidade representada não lhe diz respeito. Mesmo diante de qualquer texto que a escola lhe proponha como meio de acesso a conhecimentos que ele não possui no seu ambiente cultural, há a necessidade de que as informações textuais possam ser referidas a um background cujas raízes estejam nesse ambiente. (p.17)
            Poucas crianças têm o hábito de ler em nosso país. A maioria tem o primeiro contato com a literatura apenas quando chega à escola. E a partir daí, vira obrigação, pois infelizmente muitos de nossos professores não gostam de trabalhar com a literatura infantil e talvez desconheçam técnicas que ajudem a "dar vida às histórias" e que, conseqüentemente,  produzam conhecimentos, abram portas para eles. Muitos não levam em conta o gosto e a faixa etária em que a criança se encontra, sendo que muitas vezes o livro indicado ou lido pelo professor está além das possibilidades de compreensão dela em termos de linguagem e abordagem temática.
            Uma história traz consigo inúmeras possibilidades de aprendizagem. Entre elas estão os valores apontados no texto, os quais poderão ser objeto de diálogo com as crianças, possibilitando a troca de opiniões e o desenvolvimento de sua capacidade de expressão. O estabelecimento de relações entre os comportamentos dos personagens da história e os comportamentos das próprias crianças em nossa sociedade, possibilitando aos professores desenvolverem os múltiplos aspectos educativos da literatura infantil.
            De acordo com Abramovich (1995), ...ler histórias para crianças, sempre, sempre... É poder sorrir, rir, gargalhar com as situações vividas pelas personagens, com a idéia do conto ou com o jeito de escrever dum autor e, então, poder ser um pouco cúmplice desse momento de humor, de brincadeira, de divertimento... É também suscitar o imaginário, é ter a curiosidade respondida em relação a tantas perguntas, é encontrar outras idéias para solucionar questões (como as personagens fizeram...). É uma possibilidade de descobrir o mundo imenso dos conflitos, dos impasses, das soluções que todos vivemos e atravessamos - dum jeito ou de outro - através dos problemas que vão sendo defrontados, enfrentados (ou não), resolvidos (ou não) pelas personagens de cada história (cada uma a seu modo) ... É a cada vez ir se identificando com outra personagem (cada qual no momento que corresponde àquele que está sendo vivido pela criança) ... e, assim, esclarecer melhor as próprias dificuldades ou encontrar um caminho para a resolução delas ...(p.17)
            Ouvir e ler histórias  é entrar em um mundo encantador, cheio ou não de mistérios e surpresas, mas sempre muito interessante, curioso, que diverte e ensina. É na relação lúdica e prazerosa das crianças com a obra literária que temos uma das possibilidades de formarmos o leitor. É na exploração da fantasia e da imaginação que se instiga a criatividade e se fortalece a interação entre texto e leitor. Quem de nós não lembra com saudades das histórias lidas e ouvidas quando crianças? Daquelas historinhas contadas por nossos pais ao pé da cama antes de dormir? Ou daquelas contadas e interpretadas pela professora nas primeiras séries do ensino fundamental? Ou mesmo quem nunca sonhou em ser uma princesa de contos de fada? Ou o príncipe que acaba com o mau?
            Na interação da criança com a obra literária está a riqueza dos aspectos formativos nela apresentados de maneira fantástica, lúdica e simbólica. A intensificação dessa interação, através de procedimentos pedagógicos adequados, leva a criança a uma maior compreensão do texto e a uma compreensão mais abrangente do contexto.
            A Literatura Infantil não é uma cópia do real, nem tão pouco mera fantasia que se asilou dos sentidos do mundo e da história, muito menos exercício puro de linguagem. Uma obra literária de qualidade é aquela que mostra a realidade de forma nova e criativa, deixando espaços para que o leitor, no caso as crianças, descubram o que está dito nas entrelinhas do texto, permitindo dessa forma que sua imaginação flua e realize as mais fantásticas viagens possíveis.

Referências bibliográficas:
ABRAMOVICH, F. Literatura infantil: gostosuras e bobices. 5.ed.São Paulo: Scipione, 1995.
SARAIVA, Juracy Assmann. Literatura e Alfabetização – Do plano do choro ao plano da ação. Porto Alegre,RS:Artmed Editora, 2001.
BORDINI, Maria da Glória e AGUIAR, Vera Teixeira de. Literatura: A Formação do Leitor. 2. ed. Porto Alegre, RS: Mercado Aberto, 1993.

Colaboração : Juliana Luersen             



PROPOSTA CURRICULAR PARA O 4° ANO



PROPOSTA CURRICULAR 4º ANO
Professora: Juliana  Luersen
        
A organização do trabalho escolar por projetos sugere o reconhecimento da flexibilidade organizativa, não mais linear, mas em espiral, pela possibilidade de promover as inter-relações entre as diferentes fontes e os desafios impostos pelo cotidiano, ou seja, articular os pontos de vista disjuntos do saber, num ciclo ativo. (Morin, 1981), aprendendo a utilizar fontes de informações contrapostas ou complementares, e sabendo que “todo ponto de chegada constitui em si um novo ponto de partida.” (Hernández, 1998, p.48).
            Esta forma de organização de saberes que vai se construindo como uma rede, sensibiliza os educandos para aquilo que lhes interessa ou preocupa, legitimando a função social da escola.
A Proposta Curricular do 4º ano, apesar de organizada por disciplinas, buscará estabelecer através de Projetos Interdisciplinares a validade do conhecimento aprendido, resultando numa melhor decisão para a qualidade de vida na sociedade e reconhece o sujeito cidadão, capaz de se inserir no pensamento coletivo para o compartilhamento de espaços e serviços.

Referencias:
HERNÁNDEZ, Fernando. Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho. Porto Alegre: Artmed, 1998.
MORIN, E. El método: La naturaleza de La naturaleza. Madrid: Cátedra, 1981.


Objetivos – Competências:
Conteúdos - Habilidades

Língua Portuguesa:
Desenvolver a capacidade de compreender, interpretar e aplicar as diferentes linguagens, enfatizando a leitura crítica do mundo a fim de melhorar a qualidade de suas relações interpessoais.
ü  Identificar a ordem alfabética.
ü  Ler e compreender diferentes tipos de texto.
ü  Escrever textos simples, observando a estrutura textual.
ü  Utilizar o dicionário como fonte de pesquisa.
ü  Reconhecer e empregar os sinais de pontuação.
ü  Reconhecer e empregar sinônimos e antônimos.
ü  Reconhecer e empregar número, gênero e grau dos substantivos.
ü  Empregar dificuldades ortográficas.
ü  Classificar palavras segundo o número de sílabas e a sílaba tônica.
ü  Reconhecer encontros consonantais e vocálicos (hiato, ditongo e tritongo).
ü  Reconhecer diferentes tipos de frases.
ü  Reconhecer e empregar verbos.


Matemática:
Estabelecer e elaborar relações para a construção do pensamento lógico-matemático.
ü  Reconhecer e utilizar o sistema de composição e decomposição de numerais (unidade, dezena, centena, unidade de milhar, dezena de milhar).
ü  Resolver cálculos envolvendo as quatro operações, bem como sua prova real.
ü  Resolver histórias e desafios matemáticos.
ü  Reconhecer e empregar o sistema monetário.
ü  Reconhecer o sistema de numeração romana.
ü  Reconhecer as medidas de tempo (hora, calendário,...).
ü  Reconhecer as formas geométricas.


Ciências:
Conhecer a Terra, respeitando-a como sendo o mundo em que vivemos valorizando sua fauna e flora e sua preservação.
ü  Reconhecer e classificar as diferentes características da água.
ü  Reconhecer e classificar as diferentes características do solo.
ü  Reconhecer e classificar as diferentes características do sistema solar.
ü  Reconhecer a importância da separação do lixo, da coleta seletiva e da reciclagem.
ü  Reconhecer a importância da preservação do meio ambiente.


História e Geografia:
Aprofundar o conhecimento das inter-relações entre os homens e a natureza, relacionando com fatos passados, presentes e futuros.
ü  Reconhecer o município, sua história, clima, vegetação, relevo, população, governo, serviços públicos e peculiaridades.
ü  Identificar as características da zona urbana e rural do município.
ü  Reconhecer as datas comemorativas.
ü  Reconhecer as diferentes culturas que compõem o município.
ü  Respeitar regras elaboradas pelo grupo para um melhor convívio e desenvolvimento das atividades.


Artes:
Reconhecer as artes visuais como um meio de comunicação, expressão e construção do conhecimento.


ü  Utilizar a dança como uma linguagem que possibilita consciência corporal, interação, expressão e ritmo.
ü  Interagir com a música, percebendo-a como uma forma de expressão individual e coletiva que favorece a socialização o desenvolvimento da afetividade, da criatividade e do senso rítmico.
ü  Utilizar a linguagem teatral para interagir com o outro e com o meio, expressando emoções, idéias e ampliando conhecimentos.


Educação Física:
Aprimorar o desenvolvimento do esquema corporal e de domínio do corpo dando oportunidade para o desenvolvimento de habilidades corporais.
ü  Participar de jogos e brincadeiras que envolvam equilíbrio, coordenação motora ampla, expressão corporal, percebendo assim seu próprio corpo.
ü  Participar de jogos cooperativos e recreativos.