No cenário que se descortina, alguns valores inflacionaram, outros se esvaziaram e a humanidade se interroga sobre as incertezas e mistérios que envolvem seu futuro. Muitos fenômenos escapam inteiramente ao controle educacional.
Agiganta-se a nossa frente o mais terrível de todos os perigos : a desesperança. Ela acovarda, intimida e acomoda, deixando-nos descompromissados e sem vínculos com qualquer causa, sobretudo com a causa primeira que é a educação. Porém, sempre subsiste a capacidade e a necessidade de se encontrar novos caminhos, novas possibilidades e novas soluções. Ao educar se lhe dá a missão de buscar o caminho de redescobrir o valor de correr o risco, de viver a arte da conquista. Em todo educador há lutas, renúncias e sofrimentos buscados e aceitos tendo em vista um triunfo determinado, enquanto as vidas comuns conhecem apenas as lutas, as renúncias e os sofrimentos impostos pelas circunstâncias.
Encontramo-nos no limiar da criação de uma nova sociedade e não simplesmente modificando a existente.
Nesse momento. Em que a educação parece esvair-se no absurdo, o grande desafio que se apresenta é a reativação da já adormecida esperança e o compromisso de fazermos dela o sentido de nossa jornada educacional.
Estamos visualizando um novo tempo, onde conquistas não são mais vistas como grandes vitórias, mas cabe a nós educadores não deixar se esvairir pelo desestímulo. Momentos fascinantes devem e merecem ser evidenciados a cada momento. Buscar a harmonia dentro da esperança e a sensibilidade dos pensamentos diversos.
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